Categoria: Animais

Nome científico: Puffinus puffinus

Nome popular: pardela sombria, bobo pequeno

Taxonomia: Aves, Procellariformes, Procellaridae

Distribuição geográfica: Encontrada nas águas do Atlântico Norte e do Atlântico Sul. Alcança a costa brasileira entre os meses de setembro a março, entre os estados do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, Argentina e África do Sul (inverno no hemisfério norte).

Alimentação: Nada e mergulha para se alimentar. Os mergulhos podem ser da superfície ou do ar, e não vai fundo debaixo da superfície da água. Alimenta-se de pequenos peixes, calamares e crustáceos. Normalmente não se alimenta em bandos grandes.

Local de atividade: marinho, vive principalmente sobre a plataforma continental. Segue embarcações eventualmente. Em ventos fortes é capaz de planar com poucas batidas de asa.

Apresenta voo com disparos de movimentos rápidos de batidas de asa, alternando com deslizamento sobre ondas. Geralmente silencioso quando no mar, é barulhento quando em colônias para reprodução.

Horário de atividade: diurno.

Socialidade: gregário.

Características:

Mede de 30 a 38 cm, pesa de 350 a 575 g e tem uma envergadura de 76 a 89 cm.

Partes superiores negras uniformes, inclusive os lados da cabeça e pescoço, partes inferiores brancas, sendo bem demarcada a transição entre o negro das partes superiores e o branco das partes inferiores, face inferior das asas e área abaixo dos olhos brancas, bico fino e preto, pernas e dedos rosados com membranas interdigitais cinza-azuladas.

Duração de vida: 55 anos.

Dimorfismo sexual: não há.

Reprodução: reproduz-se em ilhas em ambos os lados do Atlântico Norte, em colônias (acima de 30 graus norte), de maio a setembro, principalmente nas ilhas da Grã-Bretanha e da Irlanda e também nas Ilhas dos Açores, Madeira e Canárias. Às vezes nidifica em zonas continentais próximas do mar, em locais elevados. Nidifica em tocas, que visita apenas à noite. Durante a época de reprodução, as aves viajam regularmente entre sua colônia e áreas de alimentação distantes da costa que podem chegar a 1 500 km de distância

A estação de criação começa em março. Para iniciar a estação de criação, os machos tomam tocas de coelho abandonadas e então atraem as fêmeas chamando-as lá de dentro.

O ovo, único, posto no meio de maio, é incubado por 47 a 55 dias e o primeiro voo acontece depois de 62 a 76 dias.

Logo depois, começa uma jornada de duas a três semanas para chegar aos locais onde passa o inverno do hemisfério norte, a saber, na costa do Brasil, Argentina e Uruguai. Atinge a maturidade sexual aos 5 ou 6 anos.

Categoria: Animais

Pardela-sombria

Puffinus puffinus

Nome popular: pardela sombria, bobo pequeno
Taxonomia: Aves, Procellariformes, Procellaridae

 

Distribuição geográfica: Encontrada nas águas do Atlântico Norte e do Atlântico Sul. Alcança a costa brasileira entre os meses de setembro a março, entre os estados do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, Argentina e África do Sul (inverno no hemisfério norte).

Alimentação: Nada e mergulha para se alimentar. Os mergulhos podem ser da superfície ou do ar, e não vai fundo debaixo da superfície da água. Alimenta-se de pequenos peixes, calamares e crustáceos. Normalmente não se alimenta em bandos grandes.

Local de atividade: marinho, vive principalmente sobre a plataforma continental. Segue embarcações eventualmente. Em ventos fortes é capaz de planar com poucas batidas de asa.

Apresenta voo com disparos de movimentos rápidos de batidas de asa, alternando com deslizamento sobre ondas. Geralmente silencioso quando no mar, é barulhento quando em colônias para reprodução.

Horário de atividade: diurno.

Socialidade: gregário.

Características:

Mede de 30 a 38 cm, pesa de 350 a 575 g e tem uma envergadura de 76 a 89 cm.

Partes superiores negras uniformes, inclusive os lados da cabeça e pescoço, partes inferiores brancas, sendo bem demarcada a transição entre o negro das partes superiores e o branco das partes inferiores, face inferior das asas e área abaixo dos olhos brancas, bico fino e preto, pernas e dedos rosados com membranas interdigitais cinza-azuladas.

Duração de vida: 55 anos.

Dimorfismo sexual: não há.

Reprodução: reproduz-se em ilhas em ambos os lados do Atlântico Norte, em colônias (acima de 30 graus norte), de maio a setembro, principalmente nas ilhas da Grã-Bretanha e da Irlanda e também nas Ilhas dos Açores, Madeira e Canárias. Às vezes nidifica em zonas continentais próximas do mar, em locais elevados. Nidifica em tocas, que visita apenas à noite. Durante a época de reprodução, as aves viajam regularmente entre sua colônia e áreas de alimentação distantes da costa que podem chegar a 1 500 km de distância

A estação de criação começa em março. Para iniciar a estação de criação, os machos tomam tocas de coelho abandonadas e então atraem as fêmeas chamando-as lá de dentro.

O ovo, único, posto no meio de maio, é incubado por 47 a 55 dias e o primeiro voo acontece depois de 62 a 76 dias.

Logo depois, começa uma jornada de duas a três semanas para chegar aos locais onde passa o inverno do hemisfério norte, a saber, na costa do Brasil, Argentina e Uruguai. Atinge a maturidade sexual aos 5 ou 6 anos.

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Pardela sombria Adulto

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Pardela sombria Jovem

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Referências:

Imagens de pardela sombria adulta e filhote.  Disponível em Wiki aves   Disponível em : htttps://www.wikiaves.com.br/mapaRegistros_pardela-sombria (acesso em 26/07/2025)

Imagem de pardela sombria filhote. Disponível em : ttps://x.com/SkokholmIsland/status/810217659610628096  (acesso em 27/07/2025)

Imagem de pardela sombria no ninho.  Disponível em ttps://www.alamy.com/stock-photo-manx-shearwater-puffinus-puffinus-adult-sitting-at-nest-burrow-entrance-47737268.html  (acesso em 27/07/2025)

Imagem do mapa de migração. Disponível em: https://www.instagram.com/p/C2zmo0OLyY8/?img_index=3 (acesso em 27/07/2025)

Imagem de local onde há ninhos de pardela sombria. Disponível em https://greenmarked.it/close-to-the-water-far-from-home-manx-shearwaters-on-migration/ (acesso em 27/07/2025)

Sick, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira: Rio de Janeiro; 1997.

Sigrist, T. Avifauna Brasileira: The avis brasilis field guide to the birds of Brazil. São Paulo: Editora Avis Brasilis; 2009.