Categoria: Animais

Nome científico: Procyon cancrivorus

Nome popular: Guaxinim, Jaguacinim

Distribuição geográfica: Todo o Brasil, além do Paraguai, Argentina, norte da América do Sul e sul da América Central

Nativo

Classificação IUCN: LC – Pouca Preocupação

Tamanho médio: 80cm a 1,1m

Peso médio: 8kg

Alimentação: crustáceos, moluscos, peixes, ovos e frutos

Hábito: solitário e noturno

Duração de vida: em cativeiro, há registros de espécimes que sobreviveram por 20 anos, enquanto na natureza não vivem mais do que cinco.

É um parente latino-americano do guaxinim norte-americano (racoon, Procyon lotor).

Ainda que P. cancrivorus seja parecido com Procyon lotor, P. cancrivorous é nativo brasileiro e mais esguio.

Seu nome científico se dá por sua preferência alimentar: os crustáceos. Isto, em conjunto às suas mãos peladas, permite a este animal atravessar facilmente florestas lamacentas de solo fofo, tal como o manguezal, e áreas encharcadas da Mata Atlântica, para se alimentar destes artrópodes aquáticos, ou também de outros animais menores e frutas.

Além de suas mãos terem pouquíssimos pelos, também são adaptadas para que ele possa segurar e conduzir itens com as patas. Em conjunto com isto, este animal tem o costume de lavar a comida e suas mãos antes de comer. Por isso, ainda que sejam animais muito adaptáveis, dependem de áreas com acesso a água para sobreviver. O hábito de vida associado a água faz com que o mão-pelada coma e disperse sementes de áreas em que outros animais não entrariam. Abriga-se durante o dia em cavidades nas árvores, sob grandes raízes ou buracos no chão.

Reprodução:

Os machos são maiores que as fêmeas.

Os machos acasalam com muitas fêmeas, enquanto as fêmeas aceitam apenas um macho.

Os machos que, quase sempre, são pacíficos, costumam brigar entre si com muita ferocidade durante a época do acasalamento.

Reproduz-se entre julho e setembro e a gestação dura entre 60-73 dias.

Os descendentes nascem em fendas, árvores ocas ou ninhos abandonados de outras criaturas.

Nascem entre 2-7 filhotes, sendo três a média.

Embora se reproduzam apenas uma vez por ano, se uma fêmea perder todos os seus filhotes no início da temporada, se acasalarão novamente e terão uma segunda ninhada.

Os machos não participam da criação dos filhotes.

Enquanto cuidam dos filhotes, as fêmeas se tornam muito territoriais e não toleram outros mãos-peladas ao seu redor.

Os filhotes nascem com seus olhos fechados e os abrem em torno da terceira semana.

Entre 7-9 semanas, saem do ninho e exploram o ambiente com sua mãe.

Com 12 semanas, desmamam e se separam do grupo.

Alcançam sua maturidade sexual com um ano de vida.

Categoria: Animais

Mão-Pelada

Procyon cancrivorus

Nome popular: Guaxinim, Jaguacinim
Distribuição geográfica: Todo o Brasil, além do Paraguai, Argentina, norte da América do Sul e sul da América Central
Classificação IUCN: LC – Pouca Preocupação
Tamanho médio: 80cm a 1,1m
Peso médio: 8kg
Alimentação: crustáceos, moluscos, peixes, ovos e frutos
Hábito: solitário e noturno

Duração de vida: em cativeiro, há registros de espécimes que sobreviveram por 20 anos, enquanto na natureza não vivem mais do que cinco.

É um parente latino-americano do guaxinim norte-americano (racoon, Procyon lotor).

Ainda que P. cancrivorus seja parecido com Procyon lotor, P. cancrivorous é nativo brasileiro e mais esguio.

Seu nome científico se dá por sua preferência alimentar: os crustáceos. Isto, em conjunto às suas mãos peladas, permite a este animal atravessar facilmente florestas lamacentas de solo fofo, tal como o manguezal, e áreas encharcadas da Mata Atlântica, para se alimentar destes artrópodes aquáticos, ou também de outros animais menores e frutas.

Além de suas mãos terem pouquíssimos pelos, também são adaptadas para que ele possa segurar e conduzir itens com as patas. Em conjunto com isto, este animal tem o costume de lavar a comida e suas mãos antes de comer. Por isso, ainda que sejam animais muito adaptáveis, dependem de áreas com acesso a água para sobreviver. O hábito de vida associado a água faz com que o mão-pelada coma e disperse sementes de áreas em que outros animais não entrariam. Abriga-se durante o dia em cavidades nas árvores, sob grandes raízes ou buracos no chão.

Reprodução:

Os machos são maiores que as fêmeas.

Os machos acasalam com muitas fêmeas, enquanto as fêmeas aceitam apenas um macho.

Os machos que, quase sempre, são pacíficos, costumam brigar entre si com muita ferocidade durante a época do acasalamento.

Reproduz-se entre julho e setembro e a gestação dura entre 60-73 dias.

Os descendentes nascem em fendas, árvores ocas ou ninhos abandonados de outras criaturas.

Nascem entre 2-7 filhotes, sendo três a média.

Embora se reproduzam apenas uma vez por ano, se uma fêmea perder todos os seus filhotes no início da temporada, se acasalarão novamente e terão uma segunda ninhada.

Os machos não participam da criação dos filhotes.

Enquanto cuidam dos filhotes, as fêmeas se tornam muito territoriais e não toleram outros mãos-peladas ao seu redor.

Os filhotes nascem com seus olhos fechados e os abrem em torno da terceira semana.

Entre 7-9 semanas, saem do ninho e exploram o ambiente com sua mãe.

Com 12 semanas, desmamam e se separam do grupo.

Alcançam sua maturidade sexual com um ano de vida.

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No primeiro dia de resgate, o pequeno César.
Procyon cancrivorus – Mão-pelada

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Mapa de distribuição geográfica do mão-pelada (Procyon cancrivorus) no Brasil.

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Mão-pelada dormindo

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Mão-pelada em abrigo

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Exemplar de Procyon cancrivorus no Parque Nacional Manuel Antonio, na Costa Rica

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Mão-pelada comendo

Referências:

Imagem de mão-pelada adulto. Disponível em:  https://pt.wikipedia.org/wiki/Mão-pelada (acesso em 06/05/2025)

Imagem de mão-pelada filhote. Disponível em: https://projetofauna.wordpress.com/2014/02/28/o-caso-do-mao-pelada/  (acesso em 06/05/2025)

Imagem de mão-pelada dormindo. Disponível em: https://www.biodiversity4all.org/observations/174585073 (acesso em 25/05/2025).

Imagem de mão-pelada comendo. Disponível em: https://www.biodiversity4all.org/taxa/41667-Procyon-cancrivorus (acesso em 25/05/205)

Imagem de mão-pelada em abrigo. Disponível em: https://www.biodiversity4all.org/taxa/41667-Procyon-cancrivorus (acesso em 25/05/2025)

Quintela, F. M., Iob, G. & Artioli, L. G. (2014). Diet of Procyon cancrivorus (Carnivora, Procyonidae) in restinga and estuarine environments of southern Brazil. Iheringia. Série Zoologia, 104: 143-149.

Rodriguez, S. G., Soibelzon, L. H., Rodrigues, S., Morgan, C. C., Bernardes, C., Avilla, L. & Lynch, E. (2013). First record of Procyon cancrivorus (G. Cuvier, 1798)(Carnivora, Procyonidae) in stratigraphic context in the Late Pleistocene of Brazil. Journal of South American Earth Sciences, 45: 1-5.