Categoria: Animais

Nome científico: Lutra longicaudis

Nome popular: lobinho-de-rio, lontrinha

Distribuição geográfica: Sul, Sudeste, Norte e Nordeste do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e América Central

Nativo

Classificação IUCN: VU – Vulnerável

Tamanho médio: 105cm

Peso médio: 5Kg a 15Kg

Alimentação: Carnívoro (crustáceos e peixes)

Hábito: diurno/crepuscular, solitário/ casal

Local de atividade: margens dos corpos d’ água (para limpeza de pelo, criação de filhotes, descanso e marcação territorial)

Duração de vida: em cativeiro, podem viver até 15-20 anos, enquanto na natureza, a expectativa de vida é de cerca de 10-15 anos.

Refugia-se em lugares próximos aos rios, em tocas a cerca de 150 m da margem dos rios.

Tem membranas interdigitais entre os 5 dedos, que servem para auxiliar na natação.

Seu pelo apresenta 2 camadas densas para realizar o isolamento térmico.

As lontras comunicam-se entre si.

As lontras deixam, em lugares inconspícuos, partes de suas fezes para marcação de lugares pelo cheiro, determinando assim locais onde podem encontrar parceiros, que são normalmente locais altos, sólidos e próximos da água, tais como raízes, pedras e pontes.

Ameaças: poluição da água, retirada da mata ciliar, atropelamento acidental, construção de barragens

É alvo de predadores, anacondas (Eunectes sp.) e onças-pintadas (Panthera onca).

 

Reprodução:

Os machos são 20 a 25% maiores do que as fêmeas.

Constrói seus ninhos em bancos de folhas, buracos cavados bem como no oco de árvores, ou seja, ambientes semelhantes a tocas, que servem como abrigos para os filhotes.

Encontram-se em grupos nas épocas de reprodução ou quando a mãe ainda cuida de seus filhotes.

A reprodução das lontras ocorre ao longo do ano, principalmente nas estações consideradas secas e baixas.

O período gestacional dura cerca de 56 dias.

A quantidade de filhotes é variável, podendo ocorrer de 1-5 filhotes.

Ao nascerem, não possuem visão, podendo enxergar e realizar suas atividades somente a partir de 74 dias.

Durante o primeiro ano de vida, os filhotes vivem sob os cuidados da mãe.

Apesar de viverem bastante tempo na água, a reprodução das lontras neotropicais ocorre na superfície terrestre.

Categoria: Animais

Lontra

Lutra longicaudis

Nome popular: lobinho-de-rio, lontrinha
Distribuição geográfica: Sul, Sudeste, Norte e Nordeste do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e América Central
Classificação IUCN: VU – Vulnerável
Tamanho médio: 105cm
Peso médio: 5Kg a 15Kg
Alimentação: Carnívoro (crustáceos e peixes)
Hábito: diurno/crepuscular, solitário/ casal

Local de atividade: margens dos corpos d’ água (para limpeza de pelo, criação de filhotes, descanso e marcação territorial)

Duração de vida: em cativeiro, podem viver até 15-20 anos, enquanto na natureza, a expectativa de vida é de cerca de 10-15 anos.

Refugia-se em lugares próximos aos rios, em tocas a cerca de 150 m da margem dos rios.

Tem membranas interdigitais entre os 5 dedos, que servem para auxiliar na natação.

Seu pelo apresenta 2 camadas densas para realizar o isolamento térmico.

As lontras comunicam-se entre si.

As lontras deixam, em lugares inconspícuos, partes de suas fezes para marcação de lugares pelo cheiro, determinando assim locais onde podem encontrar parceiros, que são normalmente locais altos, sólidos e próximos da água, tais como raízes, pedras e pontes.

Ameaças: poluição da água, retirada da mata ciliar, atropelamento acidental, construção de barragens

É alvo de predadores, anacondas (Eunectes sp.) e onças-pintadas (Panthera onca).

 

Reprodução:

Os machos são 20 a 25% maiores do que as fêmeas.

Constrói seus ninhos em bancos de folhas, buracos cavados bem como no oco de árvores, ou seja, ambientes semelhantes a tocas, que servem como abrigos para os filhotes.

Encontram-se em grupos nas épocas de reprodução ou quando a mãe ainda cuida de seus filhotes.

A reprodução das lontras ocorre ao longo do ano, principalmente nas estações consideradas secas e baixas.

O período gestacional dura cerca de 56 dias.

A quantidade de filhotes é variável, podendo ocorrer de 1-5 filhotes.

Ao nascerem, não possuem visão, podendo enxergar e realizar suas atividades somente a partir de 74 dias.

Durante o primeiro ano de vida, os filhotes vivem sob os cuidados da mãe.

Apesar de viverem bastante tempo na água, a reprodução das lontras neotropicais ocorre na superfície terrestre.

mapa-lontra

Mapa de distribuição geográfica da lontra-neotropical (Lutra longicaudis) no Brasil.

lontra-01

Tocas de lontra

lontra-03

Espécime adulto após uma caçada bem sucedida. Mato Grosso, BR

lontra-02

Lontra em barranco

lontra-04

Dois filhotes de lontra.

Referências:

Dunstone, N. & Strachan, R. (1988). Status and distribution of otters in the Amboro National Park, Bolivia. International Union for Conservation of Nature, Otter Specialist Group Bulletin, 3: 24-31.

Imagem de lontra-neotropical. Disponível em: https://www.biodiversity4all.org/photos/54624427 (acesso em 06/05/2025)

Imagem de lontra-neotropical filhote. Disponível em: https://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2020/07/07/filhote-de-lontra-resgatado-ganha-lar-no-refugio-biologico-de-itaipu-em-foz-do-iguacu-fotos.ghtml (acesso em 06/05/2025)

Imagem de dois filhotes de lontra. Carvalho-Junior, O.O.,  Birolo, A.B.,  Tosatti, M.A.,  Esteves, P. dos S.,  Bacci, E. & Santos, GA dos (2022). The reality built in the reproduction of Lontra longicaudis in captivity. Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, 5 (3): 3408-3425.

Imagem de toca de lontra. German Tettamanti. Disponível em: htps://sanpedronaturaleza.wordpress.com/fauna/mamiferos/otros-mamiferos/lobito-de-rio-lontra-longicaudis/#jp-carousel-2107 (acesso em 25/05/2025).

Imagem de lontra em barranco. Disponível em: https://stock.adobe.com/br/search?k=longicaudis (acesso em 25/05/2025).

Larivière, S. (1999). Lontra longicaudis. Mammalian species, (609): 1-5.

Passamani, M. & Camargo, S. L. (1995). Diet of the river otter Lutra longicaudis in Furnas Reservoir, south-eastern Brazil. IUCN Otter Specialist Group Bulletin, 12: 32-34.