Categoria: Animais

Nome científico: Salvator merianae

Nome popular: Salvador Teiú, Teiú, Tegu

Distribuição geográfica: Sul e Norte do Brasil, além do Paraguai, Argentina e Bolívia

Nativo

Classificação IUCN: LC – Pouca Preocupação

Tamanho médio: 1,2m

Peso médio: 5kg

Alimentação: generalista, pequenos mamíferos e anfíbios quando adulto, frutos e outros répteis quando jovem.

Hábito: solitário e diurno

Duração de vida: de 15-20 anos

Faz parte do grupo dos maiores lagartos do continente americano.

Sinantrópico (adapta-se a viver próximo de construções humanas).

Por conta do tráfico de animais, acabou entrando em territórios onde não é nativo, tornando-se um animal exótico e invasor.

Quando em seu território nativo, é muito importante na manutenção de ecossistemas pela sua alimentação generalista.

Pode dispersar sementes de frutos que seriam ignorados por outros animais ou que tiveram a população de seu dispersor diminuída por ação humana.

Pode realizar autotomia, ou seja, pode destacar sua própria cauda como uma forma de escapar de predadores. A cauda cortada, normalmente, regenera-se.

Reprodução:

Os machos são territorialistas, costumam viver sozinhos até procurarem uma parceira.

Possui a capacidade de aumentar a taxa metabólica durante o período reprodutivo a níveis próximos ao de mamíferos e aves, gerando calor e mantendo sua temperatura mais elevada do que a do ambiente. Essa característica configura um padrão de endotermia sazonal reprodutiva.

Ovíparo, com grandes ninhadas, variando entre 24-49 ovos no ambiente natural e de 26-37 ovos em cativeiro, associadas ao tamanho corporal das fêmeas.

Geralmente, as fêmeas realizam a nidificação em arbustos ou próximo a construções.

As fêmeas, após oviporem, se colocam acima dos ovos e os incubam. A incubação dura em média 70 dias.

Os ovos eclodem na primavera tardia ou início do verão.

Para rasgar a casca do ovo, as crías empregam o “dente do ovo” (fica na superfície da mandíbula superior).

As crias abandonam o ninho  através de um orificio comum.

As crias recém nascidas (de 15 a 20 cm de comprimento total) são ativas e independentes.

Categoria: Animais

Lagarto teiú

Salvator merianae

Nome popular: Salvador Teiú, Teiú, Tegu
Distribuição geográfica: Sul e Norte do Brasil, além do Paraguai, Argentina e Bolívia
Classificação IUCN: LC – Pouca Preocupação
Tamanho médio: 1,2m
Peso médio: 5kg
Alimentação: generalista, pequenos mamíferos e anfíbios quando adulto, frutos e outros répteis quando jovem.
Hábito: solitário e diurno
Duração de vida: de 15-20 anos

Faz parte do grupo dos maiores lagartos do continente americano.

Sinantrópico (adapta-se a viver próximo de construções humanas).

Por conta do tráfico de animais, acabou entrando em territórios onde não é nativo, tornando-se um animal exótico e invasor.

Quando em seu território nativo, é muito importante na manutenção de ecossistemas pela sua alimentação generalista.

Pode dispersar sementes de frutos que seriam ignorados por outros animais ou que tiveram a população de seu dispersor diminuída por ação humana.

Pode realizar autotomia, ou seja, pode destacar sua própria cauda como uma forma de escapar de predadores. A cauda cortada, normalmente, regenera-se.

Reprodução:

Os machos são territorialistas, costumam viver sozinhos até procurarem uma parceira.

Possui a capacidade de aumentar a taxa metabólica durante o período reprodutivo a níveis próximos ao de mamíferos e aves, gerando calor e mantendo sua temperatura mais elevada do que a do ambiente. Essa característica configura um padrão de endotermia sazonal reprodutiva.

Ovíparo, com grandes ninhadas, variando entre 24-49 ovos no ambiente natural e de 26-37 ovos em cativeiro, associadas ao tamanho corporal das fêmeas.

Geralmente, as fêmeas realizam a nidificação em arbustos ou próximo a construções.

As fêmeas, após oviporem, se colocam acima dos ovos e os incubam. A incubação dura em média 70 dias.

Os ovos eclodem na primavera tardia ou início do verão.

Para rasgar a casca do ovo, as crías empregam o “dente do ovo” (fica na superfície da mandíbula superior).

As crias abandonam o ninho  através de um orificio comum.

As crias recém nascidas (de 15 a 20 cm de comprimento total) são ativas e independentes.

mapa-lagarto-teiu

Mapa de distribuição geográfica do Lagarto Teiú (Salvator merianae) no Brasil.

lagarto-teiu-01

Teiú adulto na Trilha do Betari, São Paulo.

lagarto-teiu-02

Teiú filhote resgatado em Lagoa Vermelha, na Serra do Rio Grande do Sul.

lagarto-teiu-03

Ninho de lagarto teiu

lagarto-teiu-04

Fêmea de lagarto teiu incubando seus ovos

Referências:

Albuquerque, N. R. de, Martins, R. H., Freire, D. H. & Batista, F. A. (2025). The first report of tail duplication in the black-and-white Tegu Salvator merianae (Squamata, Teiidae). Ecologica Montenegrina, 82: 64-68.

Imagem de lagarto-teiú adulto. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Teiú-comum (acesso em 06/05/2025)

Imagem de ninho com ovos de lagarto teiú. In: Manes, M. (2018). Principles for the productive breeding of Tegu Lizard. Tucuman, National University of Tucuman, Facultad de Agronomia y Zootecnia.

Imagem de fêmea de lagarto teiu incubando os ovos. In: Manes, M. (2018). Principles for the productive breeding of Tegu Lizard. Tucuman, National University of Tucuman, Facultad de Agronomia y Zootecnia.

Imagem de lagarto-teiú filhote. Disponível em: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/03/14/filhote-de-lagarto-de-uma-das-maiores-especies-do-brasil-e-resgatado-em-lagoa-vermelha.ghtml (acesso em 06/05/2025)

Manes, M. (2018). Principles for the productive breeding of Tegu Lizard. Tucuman, National University of Tucuman, Facultad de Agronomia y Zootecnia.

Pelegrin, N. & Muniz Leao, S. (2016). Injured Salvator merianae (Teiidae) regenerates six tails in central Argentina. Cuadernos de Herpetología, 30(1): 21-23.

Vieira, R. C. (2016). História natural, ecologia populacional e genética de Salvator merianae (Duméril & Bibron, 1839) (Squamata, Teiidae) no sul do Brasil.[Tese de Doutorado]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul.