Características gerais: Espécie nativa do Brasil, encontrada do sul de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, tanto em vegetação primária como secundária, de crescimento rápido, em solos bem drenados e em solos úmidos de várzeas aluviais.  A árvore pode atingir até 20 metros de altura, com tronco liso e copa ampla; madeira leve, macia, medianamente resistente e pouco durável. É semidecídua, com folhas compostas, paripinadas, com raque alada, sustentando de 6 a 9 pares de folíolos densamente pubescentes na face dorsal e nectários (glândulas que secretam néctar) entre os peciólulos.

Floração: As flores são brancas e com pétalas velutinas e estames longos, agrupadas em inflorescências racemosas (cachos) solitários ou em pares, polinizadas por abelhas e outros insetos. A floração ocorre preferencialmente de setembro a fevereiro.

Frutificação: Os frutos são legumes (vagens) achatados e curvos como uma ferrradura, de até 20 cm de comprimento, de cor vermelho-amarronzada e densamente cobertos por pelos escuros. Cada legume contém sementes de cor verde, revestidas por densa camada de arilo branco adocicado, atrativo para animais dispersores, como macacos. A frutificação ocorre de junho a janeiro.

Status de conservação: É uma espécie Pouco Preocupante (LC).

Uso popular: A árvore é recomendada para reflorestamentos heterogêneos, pois apresenta nódulos radiculares com bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico. A madeira é utilizada para tabuado em geral, fabricação de fósforos e para lenha e carvão. A casca é usada em curtumes. O uso mais comum é o consumo in natura do arilo doce que envolve as sementes.