Nome científico: Rupornis magnirostris
Nome popular: Gavião carijó (12 subespécies)
Taxonomia: Aves, Accipitriformes, Accipitridae
Distribuição geográfica: México à Argentina e em todo o Brasil.
Hábito alimentar: carnívoro
Local de atividade: Possui o hábito de utilizar o mesmo poleiro de caça por longo tempo (dias e até semanas). Adapta-se a regiões urbanizadas.
Socialidade: Costuma voar em casais, fazendo movimentos circulares enquanto os dois vocalizam em dueto
Horário de atividade: diurno
Duração de vida: 25-35 anos
Dimorfismo sexual: Praticamente não há variação de plumagem entre a fêmea e o macho. O nome vulgar “carijó” se refere ao padrão de listras encontradas no peito. A fêmea é um pouco maior que o macho, medindo de 31 a 41 centímetros de comprimento. O peso do macho varia entre 206-290 gramas e o da fêmea 257-350 gramas.
Há grande diferença entre os adultos e os imaturos, sendo que os últimos podem ser confundidos com vários outros gaviões, pois apresentam a coloração marrom-carijó.
Reprodução: Vive em casais que constroem um ninho robusto de gravetos revestido por folhas com cerca de meio metro de diâmetro, geralmente no topo de uma árvore grande. As fêmeas apresentam os dois ovários desenvolvidos, em vez de apenas o esquerdo como as outras aves. A postura de, em média, 2 ovos é depositada sobre um revestimento de folhas secas e incubada pela fêmea. Durante este período de cerca de um mês, a fêmea é alimentada pelo macho. Os ovos são geralmente manchados, de cor muito variável, até dentro de uma mesma postura. Quando estão em período de reprodução, os indivíduos podem tornar-se agressivos, atacando até mesmo seres humanos que se aproximem do ninho. A ninhada de um ou dos ovos é incubada por cerca de 37 dias, o que começa quando o primeiro ovo é posto.