Características gerais: Porte médio, que pode atingir de 8 a 20 metros de altura e apresentar tronco retilíneo com casca acinzentada e fissurada. Suas folhas são simples, opostas, com margens inteiras e textura coriácea, frequentemente com coloração mais clara na face inferior. A espécie é endêmica da Mata Atlântica, com distribuição registrada nos estados do Sudeste e Sul do Brasil, especialmente em florestas ombrófilas densas de baixada e montanha. Sua interação ecológica mais significativa se dá pela regeneração natural: é considerado uma espécie secundária que participa de processos de sucessão florestal, sendo útil em projetos de recuperação de áreas degradadas. Além disso, serve de abrigo e sombreamento para espécies pioneiras e animais de pequeno porte.

Floração: A floração ocorre principalmente entre os meses de setembro e novembro, com flores pequenas, branco-esverdeadas, reunidas em inflorescências terminais, que são discretas, mas importantes para a alimentação de pequenos polinizadores, como abelhas.

Frutificação: Os frutos, cápsulas que se abrem ao amadurecer, contêm sementes leves que são dispersas pelo vento (anemocoria).

Status de Conservação: Pouco Preocupante (LC).

Uso Popular: Não há registros amplamente difundidos de aplicações tradicionais, medicinais ou alimentares associados ao macuqueiro. No entanto, por sua rusticidade e adaptação a solos ácidos e úmidos, a espécie vem sendo recomendada para reflorestamento e restauração ecológica em áreas de Mata Atlântica.