Nome científico: Ortalis sp.
Nome popular: Aracuã
Distribuição geográfica: Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil, além do Paraguai, Argentina, México
Há espécies nativas e endêmicas
Classificação IUCN: Varia de LC – Pouca Preocupação a EN – Ameaçado, dependendo da espécie
Tamanho médio: 40 a 60cm
Peso médio: 400 a 600g
Alimentação: Frutos e artrópodes
Hábito: social e diurno
Duração de vida: aproximadamente 13 anos
Este gênero taxonômico é conhecido pela distribuição restrita de suas espécies ao longo do continente americano, tal como o Aracuã-pálido, O. poliocephala, que só vive no oeste mexicano, e o Aracuã-guarda-faca, O. remota, que existe apenas no norte paulista, e está ameaçado de extinção.
Tem cores desbotadas, como marrom e cinza. A face e o pescoço têm menos penas, deixando aparente uma mancha vermelha. Essa área é importante para a comunicação com outros indivíduos aracuãs. Por conta da caça predatória humana destes animais, tanto para alimentação como por esporte, espécies de Ortalis estão ameaçadas.
Por isso, em 1996, quando foi descoberto que o guarda-faca estava ameaçado de extinção, de 2011 a 2018 foram coletados dados desta ave com apoio de pesquisadores e organizações como o Wikiaves e SAVE Brasil, importantes instituições brasileiras sobre o estudo e o registro de aves nativas e exóticas. Devido a estes esforços, a espécie Ortalis remota ganhou popularidade e agora é espécie bandeira para a proteção de aves do noroeste paulista.
Reprodução: As manchas existentes na face e no pescoço ficam mais avermelhadas na época de reprodução. No período de reprodução, os indivíduos aracuãs se agregam, formando grupos familiares grandes e barulhentos em florestas secundárias, confeccionando ninhos em árvores. Os aracuãs fêmea e macho trabalham juntos na criação do ninho, uma característica única entre a família Cracidae, onde irão crescer seus filhotes. Em 9 meses, o jovem aracuã se torna adulto e independente.