Nome científico: Columbina talpacoti
Nome popular: rolinha roxa (há 4 subespécies, apenas 1 subespécie ocorre no Brasil)
Taxonomia: Aves, Columbiformes, Columbidae
Distribuição geográfica: México à Argentina/Chile (parte central)
Hábito alimentar: granívora
Local de atividade: Vive em áreas abertas; o desmatamento facilitou sua expansão, especialmente nas áreas formadas para pasto ou agricultura de grãos.
Socialidade: Muito agressivas entre si, embora possam formar grupos, disputam alimentos e defendem territórios usando uma das asas para dar forte pancadas no oponente.
Horário de atividade: diurno
Duração de vida: 13 anos
Dimorfismo sexual: O macho, com penas marrom avermelhadas, cor dominante no corpo do adulto, em contraste com a cabeça, cinza azulada. A fêmea é toda parda. Nos dois sexos, sobre a asa há uma série de pontos negros nas penas. Os filhotes saem com traços da plumagem de cada sexo.
Reprodução: O casal mantém um território de ninho, afastando as outras rolinhas de perto. O macho possui um canto monótono, de dois chamados graves e rápidos, repetidos continuamente por vários segundos. Os ninhos são pequenas tigelas de ramos e gravetos, feitos entre cipós ou galhos, bem fechados pelas ramadas do entorno. Postura de 2 ovos, chocados pelo casal entre 11 e 13 dias. Os filhotes saem do ninho com no máximo 2 semanas de vida. O casal, às vezes dois dias depois, já inicia nova ninhada, quando as condições ambientais o permitem. Os ninhos são construídos em árvores baixas e altas, às vezes em cachos de banana, ou em calhas das casas e nos telhados.
Curiosidades: historicamente uma das primeiras subespécies brasileiras a se adaptar ao meio urbano, ainda é a espécie nativa mais comum em boa parte das grandes cidades brasileiras. Costuma ser encontrada em maior quantidade em locais alterados pelo homem do que em seu próprio habitat original que são as áreas de cerrados e campos.