Categoria: Animais

Nome científico: Caiman latirostris

Nome popular: Jacaré-do-papo-amarelo

Distribuição geográfica: Sul e Nordeste do Brasil, além do Paraguai, Argentina

Nativo

Classificação IUCN: LC – Pouca Preocupação

Tamanho médio: 3m

Peso médio: 100kg

Alimentação: mamíferos, aves, anfíbios, peixes e crustáceos.

Hábito: solitário e diurno

Duração de vida: aproximadamente cinquenta anos

Conhecido também por seu focinho, ou rostris, bem largo.

O papo de C. latirostris toma uma cor amarelada (dando origem ao seu nome popular), pode inflar e o animal emite uma vocalização característica, como um ritual de força.

Pode também vibrar o corpo, gerando agitações que dispersam som ao longo da água, como um sinal de aviso para outros jacarés.

As disputas ocorrem por demonstrações visuais tais como batidas de cauda, mordidas na água e, principalmente, por sutilmente mostrar suas costas.

No século XX, C. latirostris entrou na lista vermelha de espécies ameaçadas de extinção, por conta da caça predatória, sofrendo principalmente em armadilhas com anzóis perigosos.

Em virtude dos esforços do IBAMA e outras organizações, por meio de resgates, produção de conteúdo educativo e estabelecendo criadouros legalizados do animal, a partir de 2003, C. latirostris começou a recuperar suas populações, embora estas ainda estejam distribuídas desproporcionalmente pelo país.

Reprodução:

Machos geralmente possuem maior tamanho corporal e largura craniana.

Quando começa a época de reprodução, os machos iniciam sua demonstração de domínio e os animais costumam ficar com a área do papo amarelada.

O período de acasalamento ocorre de Agosto a Janeiro no Brasil, em Janeiro no Uruguai e de Janeiro a Março na Argentina.

Coincide com os meses mais quentes do ano, já que é necessário calor ambiental para a incubação.

A reprodução ocorre na terra ou em charcos úmidos, muitas vezes em ilhas fluviais ou na floresta ao redor durante os meses mais úmidos.

Há cortejo.

A copula se inicia dentro d’ água.

Os ninhos são geralmente localizados perto d’ água e em locais com pouca insolação e são constituídos de um monte feito de material orgânico tais como folhas, gravetos e eventualmente terra.

Supõe-se que a terra é usada para fazer com que o ninho tenha um tamanho adequado quando não há matéria orgânica suficiente.

Os ninhos são feitos apenas por fêmeas.

A fêmea coloca em média 20 a 35 ovos no ninho e, após, a fêmea adota uma postura agressiva e se afasta dos ovos apenas para se alimentar, pois estes podem ser predados.

A temperatura de incubação é determinante para o sexo: entre 29º e 31º C os filhotes nascem todos fêmeas, com 33º nascem apenas machos e com 34,5º de ambos os sexos.

No momento da eclosão, entre 65 e 90 dias depois da postura, os filhotes ainda dentro dos ovos vocalizam, chamando a mãe, que abre os ovos e carrega os filhotes na boca até a água.

Os jacarés recém nascidos possuem um falso dente na ponta do focinho que serve para romper a casca do ovo.

No primeiro ano de vida, permanecem próximos ao local de nidificação, sendo protegidos por ambos os pais.

Quando todos os filhotes nascem, eles permanecem juntos e próximos da mãe que os protege contra predadores.

Também podem chamar a mãe, emitindo sons que irão atraí-la para protegê-los.

Categoria: Animais

Jacaré-de-papo

Caiman latirostris

Nome popular: Jacaré-do-papo-amarelo

Distribuição geográfica: Sul e Nordeste do Brasil, além do Paraguai, Argentina

Nativo

Classificação IUCN: LC – Pouca Preocupação

Tamanho médio: 3m

Peso médio: 100kg

Alimentação: mamíferos, aves, anfíbios, peixes e crustáceos.

Hábito: solitário e diurno

Duração de vida: aproximadamente cinquenta anos

Conhecido também por seu focinho, ou rostris, bem largo.

O papo de C. latirostris toma uma cor amarelada (dando origem ao seu nome popular), pode inflar e o animal emite uma vocalização característica, como um ritual de força.

Pode também vibrar o corpo, gerando agitações que dispersam som ao longo da água, como um sinal de aviso para outros jacarés.

As disputas ocorrem por demonstrações visuais tais como batidas de cauda, mordidas na água e, principalmente, por sutilmente mostrar suas costas.

No século XX, C. latirostris entrou na lista vermelha de espécies ameaçadas de extinção, por conta da caça predatória, sofrendo principalmente em armadilhas com anzóis perigosos.

Em virtude dos esforços do IBAMA e outras organizações, por meio de resgates, produção de conteúdo educativo e estabelecendo criadouros legalizados do animal, a partir de 2003, C. latirostris começou a recuperar suas populações, embora estas ainda estejam distribuídas desproporcionalmente pelo país.

Reprodução:

Machos geralmente possuem maior tamanho corporal e largura craniana.

Quando começa a época de reprodução, os machos iniciam sua demonstração de domínio e os animais costumam ficar com a área do papo amarelada.

O período de acasalamento ocorre de Agosto a Janeiro no Brasil, em Janeiro no Uruguai e de Janeiro a Março na Argentina.

Coincide com os meses mais quentes do ano, já que é necessário calor ambiental para a incubação.

A reprodução ocorre na terra ou em charcos úmidos, muitas vezes em ilhas fluviais ou na floresta ao redor durante os meses mais úmidos.

Há cortejo.

A copula se inicia dentro d’ água.

Os ninhos são geralmente localizados perto d’ água e em locais com pouca insolação e são constituídos de um monte feito de material orgânico tais como folhas, gravetos e eventualmente terra.

Supõe-se que a terra é usada para fazer com que o ninho tenha um tamanho adequado quando não há matéria orgânica suficiente.

Os ninhos são feitos apenas por fêmeas.

A fêmea coloca em média 20 a 35 ovos no ninho e, após, a fêmea adota uma postura agressiva e se afasta dos ovos apenas para se alimentar, pois estes podem ser predados.

A temperatura de incubação é determinante para o sexo: entre 29º e 31º C os filhotes nascem todos fêmeas, com 33º nascem apenas machos e com 34,5º de ambos os sexos.

No momento da eclosão, entre 65 e 90 dias depois da postura, os filhotes ainda dentro dos ovos vocalizam, chamando a mãe, que abre os ovos e carrega os filhotes na boca até a água.

Os jacarés recém nascidos possuem um falso dente na ponta do focinho que serve para romper a casca do ovo.

No primeiro ano de vida, permanecem próximos ao local de nidificação, sendo protegidos por ambos os pais.

Quando todos os filhotes nascem, eles permanecem juntos e próximos da mãe que os protege contra predadores.

Também podem chamar a mãe, emitindo sons que irão atraí-la para protegê-los.

mapa-jacare-de-papo

Mapa de distribuição geográfica do jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris) no Brasil.

jacare-de-papo-01

Jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) à beira de lagoa - Bonito MS, Brasil

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Filhote de jacaré-de-papo-amarelo no Parque Ecológico do Córrego Grande, em Florianópolis.

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Ninho de Caiman latirostris

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Jacaré-de-papo-amarelo fêmea e seus filhotes

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Jacaré-de-papo-amarelo fêmea e seus filhotes

Referências:

Attenborough, D. (2008). Life in cold blood. Produção Sara Ford. Reino Unido: BBC. 50 minutos.

Bassetti, L.A.B. et al. (2021). Ficha de Caiman latirostris. Datasets – Sistema SALVE – ICMBio. Disponível em: https://salve.icmbio.gov.br/#/ (acesso em 06/05/2025)

Imagem de jacaré-de-papo-amarelo. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jacaré-de-papo-amarelo (acesso em 06/05/2025)

Imagem de jacaré-de-papo-amarelo filhote. Disponível em; https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/filhotes-de-jacare-de-papo-amarelo-viram-atracao-em-parque-de-florianopolis.ghtml (acesso em 06/05/2025)

Imagem de ninho de jacaré-de-papo-amarelo. Disponível em: https: //www.Nest of Caiman latirostris on a floating ” island ” of marsh vegetation… | (acesso em 25/05/2025)

Imagem de jacaré-de-papo-amarelo fêmea na água com filhotes próximos. Disponível em: https://www.imd.org.br/single-post/jornada-marginais-cap8-reproducao-do-jacare-de-papo-amarelo (acesso em  21/05/205)

Verdade, L. M. & Piña, C. I. (2007). O jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris Daudin, 1802). Herpetología no Brasil, 2: 295-307.