Características gerais: Espécie nativa do bioma Mata Atlântica, encontrada em diferentes tipos florestais; pode atingir até 35 metros de altura e viver mais de 300 anos. Suas folhas são alternas, grandes (de 40 a 70 cm de comprimento), compostas imparipinadas, com vários folíolos, que são perdidas na estação desfavorável.

Floração: As flores são branco-esverdeada, pequenas, aromáticas, reunidas em inflorescência em tirsos axilares, com 6 a 25 cm de comprimento. Floresce em mais de uma época do ano, com mais intensidade de setembro à outubro, junto com a formação de novas folhas.

Frutificação: Os frutos amadurecem de agosto a novembro, variando conforme a região. São cápsulas que se abrem expondo as sementes envoltas por arilo suculento, dispersas por aves.

Status de conservação: Pouco preocupante (LC – Least Concern)

Uso popular: A árvore pode ser empregada no paisagismo em geral e é indispensável em reflorestamentos e recuperação de áreas degradadas. A madeira é usada na construção civil e para móveis. Na medicina popular, é usada como reconstituinte para tratar anemia, febres, diarreias, prisão de ventre e doenças de pele. O chá da casca é considerado adstringente e fortificante, sendo usado na recuperação da saúde e no combate à disenteria e artrite. Indígenas utilizam sementes e casca para tratar manchas na pele, meningite e febre em bebês. Além disso, da casca extrai-se um corante vermelho e suas flores aromáticas são aproveitadas na perfumaria.