Características gerais: Espécie nativa do bioma Mata Atlântica, em floresta ombrófila densa e floresta semidecídual (com plantas que perdem parcialmente as folhas em determinada época do ano). Árvore de 5 a 8 metros de altura, com copa globosa e densa, tronco cilíndrico, com casca fina parda-acinzentada, com fissuras superficiais. É perenifólia, com folhas simples, alternas, elípticas a oblanceoladas, coriáceas, podendo chegar a 30 cm de comprimento. É comum nas planícies quaternárias e várzeas brejosas, ao longo de rios e córregos.

Floração: As flores são pequenas, de cor branca ou creme, agrupadas em cachos na axila das folhas. As flores estaminadas formam cachos de 8 a 20 flores e as pistiladas de 5 a 15 flores, geralmente polinizadas por abelhas. A floração é de julho a setembro.

Frutificação: O fruto é uma pseudodrupa, pequena (cerca de 0,5 cm de diâmetro), vermelho-alaranjada, que amadurece entre os meses de outubro e dezembro. A dispersão é feita por muitas espécies de pássaros.

Status de conservação: Pouco preocupante (LC)

Uso popular: A árvore é recomendada para arborização urbana e reflorestamentos mistos. A madeira é usada como lenha. Sua casca fibrosa é utilizada por comunidades rurais na confecção de cordas, amarras e artesanatos. Além disso, algumas populações a empregam na medicina popular como cicatrizante e no tratamento de inflamações, embora seu uso medicinal deva ser feito com cautela, pois algumas espécies da mesma família podem ser tóxicas.