Caraterísticas Gerais: Um arbusto ou arvoreta nativa da Mata Atlântica, comum em sub-bosques sombreados e úmidos. Pode atingir de 3 a 12 metros de altura e apresenta folhas simples, opostas, brilhantes, com nervuras bem marcadas. A espécie ocorre principalmente nos biomas Mata Atlântica e Amazônia, sendo típica de áreas sombreadas, em estágios mais avançados de regeneração. Do ponto de vista ecológico, tem papel importante na regeneração natural, já que cresce bem em florestas secundárias.

Floração: Ocorre geralmente entre dezembro a abril, com pequenas flores esbranquiçadas ou creme reunidas em inflorescências do tipo panícula (cacho composto) terminais.

Frutificação: Os frutos são drupas pequenas (até 1,0 cm de diâmetro), arredondadas, de coloração arroxeada quando maduras (de maio a setembro), dispersos por aves.

Status de conservação: Pouco Preocupante (LC).

Uso popular: Embora seja menos conhecida do que outras do gênero, há relatos de uso tradicional como planta psicoativa em algumas regiões da América do Sul, especialmente em contextos ritualísticos, o que exige cautela e validação científica quanto à segurança e toxicidade.